Stonehenge

Stonehenge
Energia da Natureza

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Drowning Man
(U2)


Take my hand
Pegue minha mão
You know I'll be there
Você sabe que estarei lá
If you can
Se você puder
I'll cross the sky for your love
Eu cruzarei o céu por seu amor
For I have promised
Porque eu prometi
Oh, to be with you tonight
Oh, estar hoje à noite com você
And for the time that will come
E durante o tempo que virá


Take my hand
Pegue minha mão
You know I'll be there
Você sabe que eu estarei lá
If you can
Se você puder
I'll cross the sky for your love
Eu cruzarei o céu por seu amor
And I understand
E eu entendo
These winds and tides
Estes ventos e mares
This change of times
Esta mudança de tempo
Won't drag you away
Não te carregará embora
Hold on, and hold on tightly
Segure-se, e segure-se firmemente
Hold on, and don't let go
Segure-se, e não largue
Of my love
Do meu amor


The storms will pass (the storm will pass)
As tempestades passarão (a tempestade passará)
It won't be long now (it won't be long now)
Não vai demorar (não vai demorar)
His love will last
Seu amor durará
His love will last... forever
Seu amor durará... para sempre


Take my hand
Pegue minha mão
You know I'll be there
Você sabe que eu estarei lá
If you can
Se você puder
I'll cross the sky for your love
Eu cruzarei o céu por seu amor
Give you what I hold dear
Darei a você o que eu aprecio


Hold on, hold on tightly
Segure-se, e segure-se firmemente
Hold on, hold on tightly
Segure-se, e segure-se firmemente
Rise up, rise up
Levante-se, levante-se
With wings like eagles
Com asas feito águias
You run, you run
Você corre, você corre
You run and not grow weary
Você corre e não se cansa


(take my hand, take my hand)
(pegue minha mão, pegue minha mão)


Hold on, and hold on tightly
Segure-se, e segure-se firmemente
Hold on, hold on tightly
Segure-se, segure-se firmemente
To this love... last forever
Para este amor... durar para sempre
To this love... last forever
Para este amor... durar para sempre


Take my hand
Pegue minha mão
Take my hand...
Pegue minha mão...




quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Recomeçar

Não importa onde você parou...
em que momento da vida você cansou...
o que importa é que sempre é possível e
necessário "Recomeçar".

Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo...
é renovar as esperanças na vida e o mais importante...
acreditar em você de novo.

Sofreu muito nesse período?
foi aprendizado...

Chorou muito?
foi limpeza da alma...

Ficou com raiva das pessoas?
foi para perdoá-las um dia...

Sentiu-se só por diversas vezes?
é porque fechaste a porta até para os anjos...

Acreditou que tudo estava perdido?
era o início da tua melhora...

Pois é...agora é hora de reiniciar...de pensar na luz...
de encontrar prazer nas coisas simples de novo.

Que tal
Um corte de cabelo arrojado...diferente?
Um novo curso...ou aquele velho desejo de aprender a
pintar...desenhar...dominar o computador...
ou qualquer outra coisa...

Olha quanto desafio...
quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus te
esperando.

Tá se sentindo sozinho?
besteira...tem tanta gente que você afastou com o
seu "período de isolamento"...
tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu
para "chegar" perto de você.

Quando nos trancamos na tristeza...
nem nós mesmos nos suportamos...
ficamos horríveis...
o mal humor vai comendo nosso fígado...
até a boca fica amarga.

Recomeçar...
hoje é um bom dia para começar novos
desafios.

Onde você quer chegar?
ir alto...sonhe alto... queira o
melhor do melhor... queira coisas boas para a vida...
pensando assim trazemos prá nós aquilo que desejamos...
se pensamos pequeno...
coisas pequenas teremos...

já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente
lutarmos pelo melhor...
o melhor vai se instalar na nossa vida.
E é hoje o dia da faxina mental...
joga fora tudo que te prende ao passado... ao mundinho
de coisas tristes...

fotos...peças de roupa, papel de bala...ingressos de
cinema, bilhetes de viagens...
e toda aquela tranqueira que guardamos
quando nos julgamos apaixonados...
jogue tudo fora... mas principalmente...
esvazie seu coração... fique pronto para a vida...
para um novo amor...

Lembre-se somos apaixonáveis...
somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes...
afinal de contas...
Nós somos o "Amor"...

" Porque sou do tamanho daquilo que vejo,
e não do tamanho da minha altura."

(Carlos Drummond de Andrade)
Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas
e não se cumpriram.

Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer,
apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana,
que gerou em nós um sentimento intenso e
que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.

Sofremos por quê?
Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas,
por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido
ao lado do nosso amor e não conhecemos,
por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,
por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.

Por todos os beijos cancelados,
pela eternidade.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco,
mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema,
para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe
é impaciente conosco, mas por todos os momentos
em que poderíamos estar confidenciando a ela
nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos,
mas porque o futuro está sendo confiscado de nós,
impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso:
Se iludindo menos e vivendo mais!!!

A cada dia que vivo, mais me convenço
de que o desperdício da vida está
no amor que não damos,
nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que,
esquivando-se do sofrimento,
perdemos também a felicidade.

"A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional."

Carlos Drummond de Andrade

Fácil é ditar regras.
Difícil é segui-las.
Ter a noção exata de nossas próprias vidas,
ao invés de ter noção das vidas dos outros.


Fácil é perguntar o que deseja saber..
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta.
Ou querer entender a resposta.

Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma.
Sinceramente, por inteiro.

Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar
como você é e te fazer feliz por inteiro.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.
Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.

Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só.
Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois.
Amar e se entregar.
E aprender a dar valor somente a quem te ama.

Carlos Drumond de Andrade

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Rifa-se um coração

"Rifa-se um coração quase novo.
Um coração idealista.
Um coração como poucos.
Um coração à moda antiga.
Um coração moleque que insiste
em pregar peças no seu usuário.
Rifa-se um coração que na realidade está um
pouco usado, meio calejado, muito machucado
e que teima em alimentar sonhos e, cultivar ilusões.
Um pouco inconseqüente que nunca desiste
de acreditar nas pessoas.
Um leviano e precipitado coração
que acha que Tim Maia
estava certo quando escreveu...
"...não quero dinheiro, eu quero amor sincero,
é isso que eu espero...".
Um idealista...Um verdadeiro sonhador...
Rifa-se um coração que nunca aprende.
Que não endurece, e mantém sempre viva a
esperança de ser feliz, sendo simples e natural.
Um coração insensato que comanda o racional
sendo louco o suficiente para se apaixonar.
Um furioso suicida que vive procurando
relações e emoções verdadeiras.
Rifa-se um coração que insiste em cometer
sempre os mesmos erros.
Esse coração que erra, briga, se expõe.
Perde o juízo por completo em nome
de causas e paixões.
Sai do sério e, às vezes revê suas posições
arrependido de palavras e gestos.
Este coração tantas vezes incompreendido.
Tantas vezes provocado.
Tantas vezes impulsivo.
Rifa-se este desequilibrado emocional
que abre sorrisos tão largos que quase dá
pra engolir as orelhas, mas que
também arranca lágrimas
e faz murchar o rosto.
Um coração para ser alugado,
ou mesmo utilizado
por quem gosta de emoções fortes.
Um órgão abestado indicado apenas para
quem quer viver intensamente
contra indicado para os que apenas pretendem
passar pela vida matando o tempo,
defendendo-se das emoções.
Rifa-se um coração tão inocente
que se mostra sem armaduras
e deixa louco o seu usuário.
Um coração que quando parar de bater
ouvirá o seu usuário dizer
para São Pedro na hora da prestação de contas:
"O Senhor pode conferir. Eu fiz tudo certo,
só errei quando coloquei sentimento.
Só fiz bobagens e me dei mal
quando ouvi este louco coração de criança
que insiste em não endurecer e,
se recusa a envelhecer"
Rifa-se um coração, ou mesmo troca-se por
outro que tenha um pouco mais de juízo.
Um órgão mais fiel ao seu usuário.
Um amigo do peito que não maltrate
tanto o ser que o abriga.
Um coração que não seja tão inconseqüente.
Rifa-se um coração cego, surdo e mudo,
mas que incomoda um bocado.
Um verdadeiro caçador de aventuras que ainda
não foi adotado, provavelmente, por se recusar
a cultivar ares selvagens ou racionais,
por não querer perder o estilo.
Oferece-se um coração vadio,
sem raça, sem pedigree.
Um simples coração humano.
Um impulsivo membro de comportamento
até meio ultrapassado.
Um modelo cheio de defeitos que,
mesmo estando fora do mercado,
faz questão de não se modernizar,
mas vez por outra,
constrange o corpo que o domina.
Um velho coração que convence
seu usuário a publicar seus segredos
e a ter a petulância de se aventurar como poeta".

Clarice Lispector

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Talvez seja tão simples, tolo e natural
que você nunca tenha parado para pensar:
Aprenda a fazer bonito o seu amor.
Ou fazer o seu amor ser ou ficar bonito.
Aprenda, apenas, a tão difícil arte de amar bonito.
Gostar é tão fácil que ninguém aceita aprender.

Tenho visto muito amor por aí,
Amores mesmo, bravios, gigantescos, descomunais, profundos,
Sinceros, cheios de entrega, doação e dádiva,
Mas esbarram na dificuldade de se tornar bonito.
Apenas isso: bonitos, belos ou embelezados,
Tratados com carinho, cuidado e atenção.
Amores levados com arte e ternura de mãos jardineiras.

Aí esses amores que são verdadeiros, eternos e descomunais
De repente se percebem ameaçados apenas e tão somente
Porque não sabem ser bonitos: cobram; exigem; rotinizam;
Descuidam; reclamam; deixam de compreender;
Necessitam mais do que oferecem; precisam mais do que atendem;
Enchem-se de razões. Sim, de razões.
Ter razão é o maior perigo no amor.
Quem tem razão sempre se sente no direito (e o tem) de reivindicar,
De exigir justiça, equidade, equiparação,
Sem atinar que o que está sem razão talvez
Passe por um momento de sua vida no qual não possa ter razão.
Nem queira. Ter razão é um perigo:
Em geral enfeia o amor, pois é invocado com justiça mas na hora errada.
Amar bonito é saber a hora de ter razão.

Ponha a mão na consciência.
Você tem certeza que está fazendo o seu amor bonito?
De que está tirando do gesto, da ação, da reação,
Do olhar, da saudade, da alegria do encontro, da dor do desencontro,
A maior beleza possível? Talvez não.
Cheio ou cheia de razões, você espera do amor apenas aquilo
Que é exigido por suas partes necessitadas, quando talvez dele devesse pouco esperar,
Para valorizar melhor tudo de bom que de vez em quando ele pode trazer.
Quem espera mais do que isso sofre,
E sofrendo deixa de amar bonito.
Sofrendo, deixa de ser alegre igual criança.
E sem soltar a criança, nenhum amor é bonito.

Não tema o romantismo.
Derrube as cercas da opinião alheia.
Faça coroas de margaridas e enfeite a cabeça de quem você ama.
Saia cantando e olhe alegre.
Recomendam-se: encabulamentos; ser pego em flagrante gostando;
Não se cansar de olhar, e olhar; não atrapalhar a convivência com teorizações;
Adiar sempre, se possível com beijos,
"Aquela conversa importante que precisamos ter",
Arquivar se possível, as reclamações pela pouca atenção
recebida. Para quem ama toda atenção é sempre pouca.

Quem ama feio não sabe que pouca atenção pode ser toda atenção possível.
Quem ama bonito não gasta o tempo dessa atenção cobrando a que deixou de ter.

Não teorize sobre o amor (deixe isso para nós, pobres escritores
Que vemos a vida como criança de nariz encostado na vitrine,
Cheia de brinquedos dos nossos sonhos):
Não teorize sobre o amor, ame.
Siga o destino dos sentimentos aqui e agora.

Não tenha medo exatamente de tudo o que você teme, como:
A sinceridade; não dar certo; depois vir a sofrer (sofrerá de qualquer jeito);
Abrir o coração; contar a verdade do tamanho do amor que sente.

Jogue pro alto todas as jogadas, estratagemas, golpes, espertezas,
Atitudes sabidamente eficazes (não é sábio ser sabido):
Seja apenas você no auge de sua emoção e carência,
Exatamente aquele você que a vida impede de ser.

Seja você cantando desafinado, mas todas as manhãs.
Falando besteiras, mas criando sempre.
Gaguejando flores. Sentindo o coração bater como no tempo do Natal infantil.
Revivendo os carinhos que instruiu em criança.
Sem medo de dizer, eu quero, eu gosto, eu estou com vontade.

Talvez aí você consiga fazer o seu amor bonito,
Ou fazer bonito o seu amor, ou bonito fazendo seu amor, ou amar fazendo o seu amor bonito
(A ordem das frases não altera o produto),
Sempre que ele seja a mais verdadeira expressão de tudo o que você é,
E nunca, deixaram, conseguiu, soube, pôde, foi possível, ser.

Se o amor existe, seu conteúdo já é manifesto.
Não se preocupe mais com ele e suas definições.
Cuide agora da forma. Cuide da voz. Cuide da fala.
Cuide do cuidado. Cuide do carinho. Cuide de você.
Ame-se o suficiente para ser capaz de gostar do amor
E só assim poder começar a tentar fazer o outro feliz.

(Artur da Távola)

ALMAS QUE SE ENCONTRAM ...


Dizem que para o amor chegar...
Não há dia...
Não há hora...
E nem momento marcado para acontecer.

Ele vem de repente e se instala...
No mais sensível dos nossos órgãos...
O coração.

Começo a acreditar que sim...
Mas percebo também...
Que pelo fato deste momento...
Não ser determinado pelas pessoas...
Quando chega, quase sempre...
Os sintomas são arrebatadores...
Vira tudo às avessas...
E a bagunça feliz se faz instalada.

Quando duas almas se encontram...
O que realça primeiro...
Não é a aparência física...
Mas a semelhança das almas.

Elas se compreendem...
E sentem falta uma da outra....
Se entristecem...
Por não terem se encontrado antes...
Afinal tudo poderia ser tão diferente.

No entanto sabem que o caminho é este...
E que não haverá retorno...
Para as suas pretensões.

É como se elas falassem além das palavras...
Entendessem a tristeza do outro...
A alegria e o desejo...
Mesmo estando em lugares diferentes.

Quando almas afins se entrelaçam...
Passam a sentir saudade uma da outra...
Em um processo contínuo de reaproximação...
Até a consumação.

Almas que se encontram...
Podem sofrer bastante também...
Pois muitas vezes...
Tais encontros acontecem...
Em momentos onde não mais podem extravasar...
Toda a plenitude do amor...
Que carregam, toda a alegria de amar...
E de querer compartilhar a vida com o outro...
Toda a emoção contida...
À espera do encontro final.

Desejam coisas que se tornam quase impossíveis...
Mas que são tão simples de viver...
Como ver o pôr-do-sol...
Ou de caminhar...
Por uma estrada com lindas árvores...
Ver a noite chegar...
Ir ao cinema e comer pipocas...
Rir e brincar...
Brigar às vezes...
Mas fazer as pazes...
Com um jeitinho muito especial.

Amar e amar, muitas vezes...
Sabendo que logo depois...
Poderão estar juntas de novo...
Sem que a despedida se faça presente.

Porém muitas vezes...
Elas se encontram em um tempo...
E em um espaço diferente...
Do que suas realidades possam permitir.

Mas depois que se encontram...
Ficam marcadas ... tatuadas...
E ainda que nunca venham a caminhar...
Para sempre juntas...
Elas jamais conseguirão se separar...
E o mais importante ...
Terão de se encontrar em algum lugar.

Almas que se encontram...
Jamais se sentirão sozinhas...
Porquanto entenderão, por si só...
A infinita necessidade...
Que têm uma da outra para toda a eternidade.

(Paulo Fuentes)

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O CONVITE

"Não me importa o que você faz para sobreviver.
Quero saber qual a sua dor e
se você tem coragem de encontrar o que seu coração anseia.
Não me importa saber sua idade.
Quero saber se você se arriscaria parecer com um louco por amor,
pelos seus sonhos, pela aventura de estar vivo.
Não me importa saber quais planetas estão quadrando sua lua.

Quero saber se você tocou o âmago de sua tristeza,
se as traições da vida lhe ensinaram,
ou se omitiu por medo de sofrer.
Quero saber se você consegue sentar-se com as dores, minhas ou suas,
sem se mexer para escondê-las, diluí-las ou fixá-las.
Quero saber se você pode conviver com a alegria, minha ou sua,
se pode dançar com selvageria e deixar o êxtase preenchê-lo
até o limite sem lembrar de suas limitações de ser humano.
Não me importa se a estória que você me conta é verdadeira.

Quero saber se você é capaz de desapontar o outro
para ser verdadeiro para si mesmo,
se pode suportar a acusação da traição
e não trair sua própria alma.
Quero saber se você pode ser fiel e consequentemente fidedigno.
Quero saber se você pode enxergar a beleza
mesmo que não sejam bonitos todos os dias,
e se pode perceber na sua vida a presença de Deus.
Quero saber se você pode viver com as falhas, suas e minhas,
e ainda estar de pé na beira do lago
e gritar para o prateado da lua cheia.... "Sim"!

Não me importa saber onde você mora ou quanto dinheiro tem.
Quero saber se você pode levantar depois de uma noite de pesar e desespero, exausto,
e fazer o que tem de fazer para as crianças.
Não me importa saber quem você é, ou como veio parar aqui.
Quero saber se você estará ao meu lado no centro do fogo sem recuar.

Não me importa saber onde, o que, ou com quem você estudou.
Quero saber o que sustenta o seu interior
quando todo o resto desaba.
Quero saber se você pode estar só consigo mesmo
e se verdadeiramente gosta da companhia
que carrega em seus momentos vazios".

Oriah Mountain Dreamer
(Uma Anciã Nativa)